Datas para Agendar:
Cabalat Shabat em 20 de fevereiro de 2015
PARASHÁ DA SEMANA: Shemot / 5775
José se tornou um adulto realista, capaz de administrar o reino mais poderoso e rico de sua época. A liderança dos hebreus no segundo livro da Torá é conferida a Moisés.
Em Shemot, explica André Roemer, temos uma visão panoramica dos filhos de Iaacov, que se tornaram muito numerosos no Egito. Uma nova dinastia de faraós teme a força dos hebreus e a possibilidade de eles se aliarem a estrangeiros invasores.
Os hebreus já tinham uma relação de servidão com o faraó, como era comum naquela época. Os servos não tinham liberdade para sair do Egito, eram obrigados a trabalhar e a pagar tributos para o faraó.
O que desequilibrou o comodismo e incentivou a ideia de revolta foi o grande aumento da carga tributária, o trabalho excessivo, a agressão física aos chefes hebreus, culminando com a determinação de afogamentos dos meninos recém-nascidos.
A revolta se inicia pelo ventre, com as parteiras recusando-se a cumprir as ordens do faraó, e com as mulheres hebreias, que mantiveram os maridos incentivados a manter relações sexuais e a continuar a gerar filhos.
Quando Ioheved colocou Moisés no Nilo, optou pelo incerto, pelas possibilidades indefinidas que eram melhores do que a certa morte prematura. O futuro incerto, concluiu André Roemer, foi o que, paradoxalmente, conferiu as condições que permitiram a Moisés e aos hebreus retomarem o controle de seu destino, a readquirirem a liberdade.